Ecerrados os primeiros sete meses do  ano, podemos fazer um balanço de como se comportaram os investimentos da Fibra. O ano até aqui foi marcado por eventos
políticos e econômicos no Brasil e no mundo, trazendo ainda mais desafios na alocação.


A Bolsa brasileira, por exemplo, acumu-ou ganhos de 32,20% até julho, refletindo melhora nas expectativas de retomada da economia, ainda que as projeções para o PIB apontem contração de 3,3% em 2016 (Fonte: FMI).


Neste contexto de melhora das expectativas, a renda fixa local também apresentou bom desempenho se comparada à inflação medida pelo IPCA, que acumulou 4,96% até julho. O atual nível de juros no Brasil vem atraindo investidores globais que encontram no Brasil uma oportunidade de ganhos com juros, enquanto se observa taxas de juros negativas ou próximas a zero nos países desenvolvidos. Além disso, a atual liquidez internacional vem contribuindo para a entrada de recursos no país, o que ajudou a pressionar a desvalorização do dólar, que acumula -17,05% no ano.


ESTRATÉGIA BOA
Diante da perspectiva de incertezas no campo econômico e político, no início do ano a Fibra se posicionou de forma conservadora, com parte relevante da alocação em títulos públicos, mas sem deixar de estar posicionada em bolsa e em outros ativos, mantendo a diversificação de carteiras, caso o cenário apresentasse evolução positiva.
Tal estratégia vem se mostrando positiva. A rentabilidade da Fibra acumula 9,13%, superior à meta atuarial que registra 8,44% até julho. Grande parte desta performance veio da carteira de renda fixa que apresentou rentabilidade contábil de 9,11% até julho. Considerando a marcação a mercado dos ativos, a rentabilidade da carteira de renda fixa foi de 21,80% no período. Em relação à segunda alocação mais importante, renda variável, a manutenção de exposição neste segmento, em torno de 5%, permitiu à Fibra se apropriar dos ganhos com a recuperação de expectativas dos agentes econômicos, e garantiu rentabilidade de 29,40% nesta carteira até julho.


A Fibra segue atenta as oportunidades que possam incrementar a rentabilidade, buscando desempenho superior à meta atuarial, sem descuidar dos fundamentos de mitigação de riscos e preservação de capital dos Participantes.