Embora seu quadro funcional não seja composto por uma maioria jovem, a Fundação conta com diversos estagiários e contratados de 18 a 25 anos, faixa etária em que maioria deles está entrando no mercado de trabalho. Só que aqui todo mundo pensa na aposentadoria.
Um bom exemplo é o da funcionária Makelen Franco Freitas, que bem antes de trabalhar na Fibra já se preocupava com o futuro e fez um plano privado de previdência, e agora conta também com o Plano de Benefícios da Fundação.
Formada em Relações Internacionais e em Economia (pega o diploma no final do ano) Makelen começou na Fibra como estagiária em março/2014, foi contratada em março de 2016, e neste ano assumirá a responsabilidade pela análise e acompanhamento da Carteira de Empréstimos. Ela vai substituir Odeli Maria de Oliveira, a mais antiga funcionária da Fundação, que se aposenta no final do ano.
JOVENS CONSCIENTES
Aderir a um plano de previdência é facultativo, mas para Makelen esse investimento é obrigatório e faz parte de sua vida desde muito cedo. “Quanto antes aderir a um plano de benefícios, melhor. Acho que 18 anos é a idade de começar a pensar no futuro, pois é importante ter uma renda complementar ao se aposentar”, diz ela. Mas não é bem isso que se vê por aí, a própria Makelen é da opinião que em geral os jovens pensam mais em consumo no presente do que em poupar para garantir um futuro com maior segu-rança. “Mas penso que os últimos eventos políticos devem ter despertado nos jovens uma preocupação nesse sentido”, comenta.
Outro bom exemplo é do recém-contratado da Fibra, Werner Augusto Schmidt, de 26 anos. “Quando fiz 18 anos ganhei um carro, mas vendi e guardei o dinheiro, já pensando no futuro. Na hora meu pai ficou chateado, mas depois entendeu e até achou que fiz o certo”, diz ele.