Apesar de ser formada em Direito e Pós Graduada em Direito Previdenciário, já tendo exercido atividade como advogada, Izolda gosta mesmo é de
trabalhar como agente de segurança. Ela diz que se sente mais realizada nessa função do que como advogada. E como valoriza muito a qualidade de vida, encontrou o emprego ideal. “Adoro trabalhar na Itaipu, ver o por do sol, caminhar e respirar o ar puro. Aqui é muito tranquilo”, comenta.

Entre outras atribuições, seu trabalho consiste em cuidar das barreiras da Usina, e como muitos postos ficam distantes da sede, a maior parte do tempo Izolda trabalha ao ar livre, divide o espaço com quatis e outros bichinhos e está sempre ouvindo o canto dos pássaros.



ESFORÇO
Essa “vida boa” começou em junho, quando foi contratada. Até então foi assessora jurídica do procurador do Ministério Público do Trabalho, estagiária na Defensoria
Pública da União e secretária do defensor público. Mas antes disso sua rotina era muito diferente. Izolda trabalhou por mais de três anos na segurança pública como agente penitenciária na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu. Aliás, diz ela, “foi nessa época que conheci meu esposo, Luciano de Almeida Tristão, que também trabalha na Itaipu, como bombeiro, e tinha ido dar um curso para os agentes da penitenciária”.

Essa foi a experiência que deu à Izolda a condição de estar hoje na Itaipu. Mesmo assim, ela conta que não foi fácil conseguir o emprego. Foram oito meses de preparação para o concurso. “Além de estudar para a prova, tive que treinar muito para o teste de aptidão física, que equivale ao teste da Polícia Federal”, diz ela, que já tinha tentado entrar na empresa em 2011, mas como é um concurso muito concorrido e na época fazia faculdade e sua filha Valentina era muito pequena, não teve como se preparar melhor.

PASSADO
Trabalhar como agente penitenciária não é fácil, mas para Izolda que sempre gostou dessa atividade, é um trabalho como outro qualquer, porém diz ela, “ao longo do tempo não deve ser saudável”. É que no presídio o risco é constante, a qualquer momento pode haver uma rebelião, um funcionário pode ser pego como refém, uma situação de alerta que com o tempo possibilita o desenvolvimento de síndromes, como a do pânico, por exemplo. Foi por isso que Izolda buscou um emprego no qual pudesse trabalhar com mais tranquilidade e segurança. E conseguiu. “Agora posso planejar férias com a família e ter horário de trabalho definido, pois como profissional liberal é mais difícil, se não tem trabalho também não tem dinheiro”.

FUTURO
Depois de conquistar o tão almejado sonho de trabalhar na Itaipu, Izolda ainda tem planos. Assim que a filha tiver mais crescida ela pretende fazer outra faculdade,
ou outra pós-graduação. No curto prazo o plano é voltar a fazer inglês. “Aqui tem muitos turistas de fora que pedem informações básicas, então tenho de estar melhor
preparada para atender também ao público externo”. Como a Itaipu oferece curso de Inglês para os funcionários, no ano que vem ela já deverá estar matriculada.
Quanto aos sonhos pessoais, deseja viajar, conhecer pontos turísticos do Brasil e passar mais tempo com a família, pois nos meses que antecederam o concurso a filha e o marido acabaram ficando um pouco de lado.

PREVIDÊNCIA
Izolda aderiu à Fibra logo depois que foi contratada. “Essa era uma prioridade para mim, pois já conhecia os benefícios e as garantias que a Fibra proporciona. Segui
o exemplo do meu esposo, que também contribui para a Fundação desde que entrou na Itaipu, em 2010”.