No entanto, as últimas projeções do Banco Central apontam que este índice encerrará o ano com expansão de 7,62%, inflação ainda alta se comparada à média dos últimos 10 anos. Em junho de 2015 mostramos no Fibra Notícias o reflexo de inflação alta no dia-a-dia de todos nós, e sua relação com o saldo devedor do Empréstimo Pessoal da Fibra.
Agora, mesmo que a inflação esteja apre-sentando outra dinâmica, a de arrefecimento, acreditamos ser importante relembrar como funciona o mecanismo de correção do saldo devedor dos contratos do Empréstimo Pessoal, que é composto por duas partes: juros fixos e atualização monetária. Os juros fixos correspondem a 0,7% ao mês sobre o saldo devedor, enquanto a correção monetária mensal depende da variação do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, um dos indicadores de inflação.
SALDO AMORTIZADO
Considerando que a parcela do empréstimo pessoal da Fibra é fixa (acompanha o reajuste da tabela salarial), quando a inflação medida pelo INPC sobe de forma mais expressiva, o saldo devedor aumenta na mesma proporção do INPC, fazendo com que a parcela mensal paga não seja suficiente para amortizar o saldo devedor. Da mesma forma, quando a inflação medida pelo INPC arrefece, as parce-las amortizam mais que proporcionalmente o saldo devedor.
Veja no exemplo hipotético abaixo o me-canismo de amortização de saldo devedor: