Nascida em Telêmaco Borba/ PR, Milena mora com a família em Foz do Iguaçu desde 2001, quando seu pai foi chamado para trabalhar na Itaipu. Nessa época eles moravam em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. “Eu tinha apenas cinco anos quando fomos para Foz, por isso já estou bem acostumada aqui”, diz ela.

A menina foi crescendo, e como sempre admirou a empresa em que o pai trabalha, até pensava que seria bom um dia trabalhar na Itaipu. “Mas quase não tive tempo de ficar almejando o emprego, foi tudo muito rápido e surpreendente, que quando vi já estava aqui.  O que não esqueço é a emoção de atender ao telefone e ouvir que era da Itaipu”, comenta.

PRIMEIRO EMPREGO
Nos últimos anos Milena estava mais preocupada com o vestibular, mas acatou a sugestão da mãe, e em 2014 prestou o concurso de nível médio para Itaipu. Nesse
ano ela também começou o curso de Letras na Unioeste, mas como resolveu estudar para o concurso, largou a faculdade. Aí tudo mudou. “Na verdade, Letras não era a minha área, aí pensei em Engenharia Civil, e conversando com os engenheiros aqui e pesquisando a grade curricular do curso me decidi pela Engenharia da Produção, que comecei este ano e estou gostando, me identifiquei. Eu planejava uma coisa e a vida tomou outro rumo, muito melhor”, completa.

Assim o ano de 2016 fez história na vida da Milena. Dia 15 de Fevereiro começou a trabalhar na Itaipu como profissional de Nível Suporte I - Atuação Administrativa, e iniciou o curso de Engenharia da Produção, na Cesumar. E apesar de ser seu primeiro emprego efetivo, nunca tinha trabalhado com carteira assinada, Milena sabe muito bem o que é importante para ser um bom profissional: “Se dedicar ao trabalho, buscar constantemente o conhecimento, tratar bem as pessoas, ser humilde,
ser grato e fazer sempre autoanálise para identificar o que é necessário melhorar”.

FUTURO
No que depende de sua decisão, Milenabuscou garantir o seu futuro com a Fibra. Ela aderiu à Fundação em abril, e tem certeza de ter feito um bom negócio. “Além de
seguir o conselho do meu pai, as propostas de complementação da aposentadoria e de continuar usufruindo do plano de saúde ao me aposentar foram bem  convincentes”, diz ela.

SONHOS?
Claro! Passar no concurso, fazer parte do quadro da maior hidrelétrica do mundo e se identificar com o curso escolhido era só o começo, ainda falta muita coisa.
Viver em uma sociedade sem violência, ter um bom casamento, tocar bem violoncelo e acampar sob a luz de uma aurora boreal são os outros sonhos da Milena. Isso sem contar os sonhos que ainda não foram sonhados...
A sociedade sem violência depende de toda uma conjuntura para se realizar e o casamento, em parte, depende dela, ainda precisa encontrar um namorado. Mas tocar bem violoncelo e ver a aurora boreal, ah, isso só depende da sua vontade e perseverança. E ela tem.

O violoncelo já faz parte da vida de Milena há um ano e meio. Ela conta que sempre teve fascínio pela música, procurava aprender a tocar no violão e no teclado com amigos ou com tutoriais no youtube. “Mas um dia alguém me disse que pesquisasse por Piano Guys que eu iria gostar, abri o cover deles da música Titanium e foi amor à primeira vista pelo violoncelo. Me chamou muita atenção aquele som tão belo aliado à beleza do instrumento. Pesquisei um pouco mais e decidi procurar uma escola de música, e quando cheguei ao primeiro dia de aula o professor estava lá tocando, pude ver o instrumento de perto e tive a certeza de que era o meu instrumento. A música para mim é extremamente especial também por ser um dos meios de expressar gratidão e amor ao Deus que me criou para seu louvor e glória”.

AURORA BOREAL
Agora só falta conhecer um dos espetáculos naturais mais bonitos e admirados do mundo, que acontece em oito países. É só escolher um deles e ir.