Eram apenas oito vagas, mas alguns não assumiram e ele foi chamado. Sorte? Pode ser, mas ele prefere pensar que foi a mão de Deus.

O namoro” de Marcos com a Itaipu começou em 2007 quando fez estágio na empresa, como parte prática do curso Técnico em Eletrotécnica que fazia no Colégio Técnico Industrial, vinculado à Universidade Federal de Santa Maria (RS).

No mesmo período ele cursou também Ciências Biológicas na UFSM. “Fiz Ciências Biológicas, mas como surgiu a oportunidade de fazer o curso técnico à noite, fiquei com duas opções de emprego, porém acabei gostando mais da área técnica, e não me arrependo da decisão, principalmente agora na Itaipu que cuida com muito carinho da questão ambiental também”, diz Marcos. Ele se apaixonou pela Itaipu, e se não entrasse agora ia tentar pelo menos mais uma vez. Foram dois concursos, no primeiro,
em 2010, era o 34º colocado e chamaram 29, e em 2014 quase bateu na trave, mas na última hora o sonho virou realidade.

GOL

Desde o dia 6 de março Marcos integra o quadro Técnico de Operadores da Usina. Mas até conquistar o posto esse gaúcho de Bagé andou bastante. Antes de terminar o estágio na Itaipu Marcos conseguiu emprego na Alstom para trabalhar como operador de duas pequenas centrais hidrelétricas, em Veranópolis (RS). Depois foi para a empresa Ceran, que mantinha

três usinas hidrelétricas em Rio das Antas, também na Serra Gaúcha. Ficou quase dez anos nessas empresas, primeiro como operador de pch, depois como técnico
de manutenção elétrica e depois como operador de usina. Mas bem antes disso ele trabalhou em Curitiba, voltou para Bagé, e só depois, em 2003, é que foi estudar
em Santa Maria. Foi a partir daí que a sua vida mudou bastante, ele conheceu a Itaipu, começou trabalhar na área técnica e mudou também de estado civil.

Foi faculdade e curso técnico, casa-mento, faculdade de novo, filho, concurso, outro filho, mudança de cidade. Em março Marcos já estava em Foz, um mês depois a família chegou, e segundo ele, apesar de Veranópolis ser uma cidade bem menor e bem mais fria, já estão adaptados em Foz..

REALIZAÇÃO
Depois de muitas andanças pelo Rio Grande do Sul e Paraná, Marcos, agora com 37 anos, diz que vai ficar uns 20 ou 30 anos em Itaipu. “Atingi minha meta profissional, que era pertencer ao seleto grupo de Itaipu. Considero este o melhor lugar para desempenhar a função”, comenta.

Ele seguiu à risca o que considera importante para ser um bom profissional: inicialmente, ter conhecimento para então desempenhar a função com excelência. E agora pretende gerenciar a carreira de forma a aprender continuamente e não entrar em modo automático devido a rotina diária.


SEGURANÇA
Questionado sobre futuro, ele conta que aderiu à Fibra assim que foi possível. “Não sei a data exata, mas aderi porque é um dos melhores benefícios de Itaipu, além de garantir segurança para o futuro”.

E como os sonhos nunca param, vamos ver onde andará Marcos daqui uns anos.