Em  2016, diante das incertezas que envolviam o cenário econômico local e internacional, a Fibra adotou postura conservadora na alocação de recursos, visando reduzir riscos e, ainda assim, atingir a meta atuarial em um cenário desafiador.

Em linha com este direcionamento, fechou o mês de setembro com aproximadamente 86% de seu patrimônio alocado em renda fixa, e acumulou uma performance de 11,14% até o final do mês, índice superior à meta atuarial que acumula 10,03%.

Contribuiu para esse resultado positivo até aqui a performance de 11,29% da carteira de renda fixa e de 30,20% da renda variável, refletindo a melhora das expectativas dos
agentes econômicos.

A simples comparação entre as expectativas do mercado para o ano de 2016, informadas no Relatório Focus do Banco Central do início do ano e os últimos dados disponíveis (14 out. 2016), demonstra a evolução do mercado em relação à retomada da atividade econômica.

NOVOS DESAFIOS
Para os últimos meses deste ano, a estratégia da Fibra permanece sendo a de buscar oportunidades que possam incrementar a rentabilidade, garantindo desempenho
superior à meta atuarial, sem descuidar dos fundamentos de mitigação de riscos.

Para 2017, nota-se que o mercado espera recuperação modesta da atividade econômica (expansão de 1,30%), combinada a uma inflação mais baixa que este ano (próximo de 5%). Tal cenário deve trazer novos desafios na alocação de recursos: com taxas de juros (Selic) em trajetória descendente, será necessário buscar novas oportunidades, em outros segmentos, para fazer frente às necessidades atuariais.