Aeconomia esboça sinais de reação em relação aos últimos dois anos, e com base no Relatório Focus do Banco Central, podemos fazer um balanço de como se comportou a economia até aqui.
O dado mais proeminente é a desaceleração da inflação medida pelo IPCA, que até aqui acumula alta de 1,42%, contra 4,05% em igual período de 2016. Diante disso, o mercado projeta que o IPCA deve encerrar o ano abaixo de 4%, indicando o menor nível de inflação dos últimos 10 anos.
Relacionado à queda vigorosa da inflação, destacamos os sucessivos cortes na taxa de juros Selic pelo Comitê de Política Monetária, levando o indicador mais importante de custo de capital da economia brasileira de 13,75% para 10,25% até o momento. Agentes de mercado acreditam que tal taxa deve encerrar o ano em 8,5%, próximo da mínima histórica registrada em 2013 (7,25%).
Apesar disso, as expectativas do mercado para o PIB seguem sendo revisadas para níveis até mesmo abaixo de 0,5% para 2017. Alguns economistas acreditam que a atividade econômica pode encerrar o ano no negativo. Na esteira da retomada gradual da economia, o câmbio não mostra sinais de mudança relevante, de forma que o Real deve seguir apreciado em relação ao Dólar em função da alta dos preços das commodities, das incertezas em relação à política monetária norte-americana e a redução da percepção de risco país em 2017.
Neste ambiente de queda de taxa de juros e inflação, a Fibra segue atenta às oportunidades diante do desafio de encontrar investimentos que remunerem acima da meta atuarial, se expondo mais ao risco ao identificar produtos de maior potencial de retorno, mas sempre observando a Política de Investimentos anual.