Segundo previsões da OMS (Organização Mundial da Saúde) feitas no século passado, em 2030 o mal seria responsável por 9,8% do total de anos de vida saudável perdidos para a doença. O índice foi atingido em 2010. O dado foi revelado no seminário “A crise global da depressão” promovido pela revista britânica “The Economist”, e realizado em Londres em novembro de 2014.
Segundo Kofi Annan, ex-secretário geral das Nações Unidas, que abriu o seminário, ”a depressão atinge hoje quase 7% da população mundial – cerca de 400 milhões de pessoas”. “Incapacita os atingidos pela doença, coloca enorme peso em suas famílias e rouba da economia a energia e o talento das pessoas”.
A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.
A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas, na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos profissionais. A depressão é um distúrbio que pode ser diagnosticado e tratado por não especialistas, segundo a OMS. Mas o atendimento especializado é considerado fundamental. E quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados.
O tema ganhou tanto espaço, que em 1992, a Federação Mundial para Saúde Mental lançou o Dia Mundial de Saúde Mental na tentativa de aumentar a conscientização sobre as questões na área e estimular a discussão sobre os transtornos mentais e a necessidade de ampliar os investimentos na prevenção, na promoção e no tratamento. Mais informações podem ser obtidas no site da OMS.
Também neste espaço o tema deverá ser novamente abordado, com vistas à conscientização.
Fonte: Canal Saúde, Agência Brasil e Folha de São Paulo.