As vendas em bolsa já começaram e estão sendo privilegiadas aquelas estratégias que tiveram uma performance um pouco melhor ao longo dos últimos meses, e que podem não manter a trajetória positiva mais à frente, como a de dividendos. “Não estamos derretendo a carteira, fazemos as reduções no momento mais propício, que nos dê resultado”, afirma Marcos Litz, gerente financeiro do fundo de pensão.
Hoje a fundação tem 14 gestores terceirizados de renda variável, a maior parte independentes, e junto à redução da alocação em bolsa, Litz prevê a troca de algumas estratégias, ou de gestores. “Vamos manter os fundos de maior liquidez, já que com uma liquidez menor se perde margem para fazer mudanças rápidas”, diz o gerente. “Não vamos aportar mais dinheiro, mas podemos trocar algumas posições”. Novas estratégias de valor estão no radar da entidade.
Na renda fixa, títulos com vencimento em 2030 estão pagando prêmios ao redor dos 6,35%, destaca Litz, que vê nesse percentual um possível teto de rentabilidade para esse ativo no curto prazo. Até mesmo pelo nível crescente da inflação, que pode achatar um retorno mais gordo do título público, mesmo que a Selic siga em alta, explica.
Em 2014, o melhor retorno da Fundação Itaipu veio do exterior, que rendeu 19,39%, via os fundos da BlackRock e JP Morgan. A entidade tem apenas 0,8% alocado lá fora, e pode chegar a até 2%. “Não sabemos se iremos aportar nos mesmos, mas vamos seguir com a estratégia de investir só em large caps”, diz Litz.
Fonte: Revista Investidor Institucional
Clique aqui e leia a matéria no site original.